Depois de caminhar por esse mundo azul
De ouvir o tic-tac do relógio da vida
De ver sonhos ruírem, de sonhar sonhos impossíveis
De amar e ser amado, de amar sem ser amado
De notar lágrimas no olhar, de sentí-las sobre o rosto rolar
De até se misturarem com meu suor e minha dor
E que tantas vezes regaram sementes de saudade
Fazendo-as germinar e crescer.
De observar as lagartas se transformarem em casulos
E casulos se transformarem em esperança num pé de solidão em meio ao ermo.
Depois de errar o caminho e ter que voltar novamente ao início
De estancar as feridas das quedas que levei
De retirar as pedras do caminho e jogá-las no acostamento
De rir junto, de rir só
De encontrar e desencontrar
Quero chegar com as malas cheias de coisas boas
E você vai está me esperando de bruços na porteira
Em meio a uma paisagem bucólica
Eternizando aquele momento
Com um longo abraço
Um selo que dantes era de despedida
Hoje um símbolo de reencontro, agora pra sempre.
Sua escrita me prende! você escreve metáforas suaves, como eu gosto, me agrada muito te ler.
ResponderExcluircada vez melhor!
Aline Carvalho